De
Eliana Lima para Tribuna do Norte
O
contrato de R$ 2,58 milhões que o Ministério Público firmou com Luiz
Cláudio-Chopp para o aluguel de um imóvel no Alto da Candelária, com dispensa
de licitação, tem prazo de 60 meses.
Ou
seja, R$ 43 mil mensais. A área construída é de 1.833,05 m2. O que significa R$
23,45 por m2 mensal.
Fazendo
comparativos, o polêmico aluguel do prédio do Novotel pela Gestão Borboleta,
para sediar a Educação, mensal de R$ 70 mil, tem área construída de 4.470,00
m2.
Então,
por m2 sai mensalmente 15,65/m2. Para acomodar a Saúde, mensal de R$ 56.196
mil, em área construída de 2.998,50 m2. Assim, m2 mensal de R$ 18,74/m2. Mensal
por m2: 70 + 56.196 = R$ 16,89/m2. 4.4.70,00+2.998,50m2.
O
m2 da SMS é maior que o da SME em função de maior área útil. São áreas comuns
maiores, como hall de recepção, restaurante, almoxarifados, depósitos, etc e
mais.
Já
o Edifício Matias, alugado para sediar a Semurb por R$ 60 mil/mês, tem área
construída de 2.495,15 m2.
O
m2 mensal sai por R$ 24,04. Foi comprado pelo Ministério Público Federal por R$
10,3 milhões. O prédio alugado pelo MPE, tem área construída e 1.833,05 m2.
Preço por m2 mensal: R$ 23,45/m2.
Resultado:
o aluguel do ex-Novotel é 42,33 % mais barato que o da Semurb e 38,83 % menos
que o alugado pelo MPE. Sem falar que os prédios são mobiliados, equipados e
com manutenção permanente, além de instalações para portadores de necessidades
especiais. Segundo o proprietário Haroldo Azevedo, ele investiu quase R$ 1
milhão, recursos próprios, para entregar o prédio.
Os
aluguéis estão fora da realidade de mercado? Não. Mas é aquela velha máxima de
que pimenta nos olhos dos outros é refresco. A contar que o MPE pediu a
anulação do contrato com o Novotel.
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