Orlando Silva é absolvido na Comissão de Ética da Presidência
A Comissão de Ética
da Presidência da República absolveu nesta segunda-feira (11) o ex-ministro do
Esporte, Orlando Silva, da denúncia sobre supostas irregularidades no Programa
Segundo Tempo. O processo foi aberto em 17 de outubro, baseado em notícias
publicadas na revista Veja. Em
entrevista dada após a reunião que tomou a decisão, o presidente Sepúlveda
Pertence informou que “a Comissão arquivou a denúncia contra Silva por absoluta
falta de provas”.
Orlando Silva, em
entrevista ao Vermelho, disse que essa foi a “primeira vitória na
cruzada em defesa da justiça e da verdade”. O ex-ministro conta que sabe como é
longo o caminho da justiça brasileira e que está percorrendo todos os passos
para provar a verdade contra as calúnias que foram divulgadas. Ele lembrou que
a denúncia analisada na Comissão de Ética foi iniciada em um processo “a partir
de mentiras publicadas na revista Veja”.
“É importante essa
decisão da Comissão de Ética, pois depois de longo processo de análise,
conclui-se que não existe absolutamente nenhuma prova contra mim”, analisa
Orlando, que comentou estar tomando todas as medidas para que a verdade seja
restabelecida. “Continuo, por exemplo, com os processos que movo contra os
delinquentes que me caluniaram”.
Orlando agradeceu o
carinho e a solidariedade de tantos amigos e companheiros que se manifestaram
no Facebbok e no Twitter. Comentou também como é injusta a cobertura da
imprensa, pois quando foi aberto o processo na Comissão foi feito muito alarde
com manchetes garrafais. Já a sua absolvição sai publicada apenas em poucas
linhas de um ou outro jornal.
As voltas que o mundo dá
Oito meses separam a data em que foi aberto o processo na Comissão de Ética até o dia da absolvição de Orlando Silva. Neste período, a verdade vem cada vez mais à tona. E não se trata apenas da decisão tomada pela Comissão nesta segunda-feira.
A revista Veja, que foi a ponta de lança das calúnias contra Orlando e o PCdoB, passou de acusadora a ré. As gravações obtidas pela Polícia Federal provaram que a revista faz parte da máfia comandada pelo bandido Carlinhos Cachoeira, que se encontra preso. O editor da Veja, Policarpo Júnior, agia como funcionário de Cachoeira, que era o verdadeiro editor da revista. Suspeita-se inclusive, que o bandido pode ter plantado nas suas páginas também as mentiras contra Orlando.
Outro que trocou de cadeira no tribunal foi o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO). Ele era a voz que mais gritava mentiras no plenário do Senado e nos microfones do PIG na crise deflagrada no Ministério do Esporte. Hoje, é um morto vivo que mal aparece no Senado, ou dá as caras apenas em dias de depoimentos em processos que terminarão com a cassação do seu mandato. Também ele é membro da quadrilha do bandido Cachoeira. Só não sai preso do Senado, porque estamos no Brasil.
E quem se lembra do policial bandido João Dias, que serviu como caluniador contra o PCdoB. Poucos meses depois, protagonizou uma série de atos criminosos, sendo preso por mais de uma vez. Uma de tantas que aprontou, foi esparramar 200 mil reais dentro do Palácio dos Buritis, sede do Governo do Distrito Federal. Contido pelos seguranças, bateu em funcionárias, quebrou um dedo de um policial e saiu preso. Sabe-se lá porque, hoje está recluso graças a algum “Cala Boca”.
Quanto aos
parlamentares da oposição, que desfilavam calúnias no período, estão bastante
ocupados na manhã desta terça-feira. Devem estar inventando argumentos para
tentar defender o governador tucano de Goiás, Marconi Perillo, que se encontra
sentado como depoente na CPI do Cachoeira. O goiano é acusado de ser sócio,
parceiro, subserviente ao bandido Cachoeira, que inclusive foi preso dentro de uma
casa que foi do governador.
Fonte: www.vermelho.org.br
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