terça-feira, 23 de outubro de 2012

 

A hora e a vez da reforma política


Relator reforma política que dorme na pauta da Câmara há seis anos, o deputado Henrique Fontana (PT-RS) diz que nunca houve clima tão favorável para aprovar o projeto e garante que o presidente da Casa, seu conterrâneo e correligionário Marco Maia, se comprometeu a incluí-lo entre as prioridades que devem ser definidas até final do ano.
 
“Nove entre dez deputados com quem converso são favoráveis à reforma”, diz o relator. Ele vê na farra das doações ocultas – um caixa dois disfarçado – nas eleições municipais um dos grandes argumentos para o financiamento público exclusivo das campanhas em todos os níveis.
 
“Vi barbaridades nesta campanha”, lembra Fontana, citando o caso do avião em que a Polícia Federal apreendeu, em Carajás (PA), R$ 1,1 milhão que seriam destinados a campanha do um candidato do PT em Parauapeba (PA). “Quantas outras malas não circularam pelo país?” pergunta.
 
Além do financiamento público imediato, ele vê convergência para aprovar o fim das coligações nas eleições proporcionais, a coincidência das eleições em 2018 – os atuais prefeitos eleitos disputariam o mandado de dois anos em 2016 -, a participação da eleitores pelas redes sociais na votação de projetos/emendas no Congresso e o voto em lista partidária.
 

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