Câmara
aprova tipificação de crimes cometidos pela internet
Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil
Brasília - A Câmara dos Deputados
aprovou hoje (7) dois projetos de lei que tipificam os crimes cometidos por
meios eletrônicos e pela internet, os chamados crimes cibernéticos, e que
alteram o Código Penal. O Marco Civil da Internet está na pauta de votação de
hoje. Os textos aprovados seguem para sanção da presidenta Dilma Rousseff.
De autoria do deputado Paulo Teixeira
(PT-SP), o Projeto 2.793/2011 trata de temas como a invasão de computadores, o
roubo de senhas e de conteúdos de e-mails, a derrubada proposital de sites,
entre outros.
As penas variam de três meses a dois
anos de prisão, a depender da gravidade do caso. Os condenados podem ter a pena
aumentada em caso de agravantes, como obter benefícios financeiros ou invadir
dados de autoridades como o presidente da República ou de um dos Poderes da
República. Já o Projeto de Lei 84/1999, relatado na Câmara pelo deputado
federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG), tipifica, por exemplo, o uso de dados de
cartões de crédito ou débito obtidos indevidamente ou sem autorização do
titular. A proposta equipara a prática ao crime de falsificação de documento
particular, com penalidade de um a cinco anos de reclusão e pagamento de multa.
“Um complementa o outro e a ideia é que
a presidente sancione. Tivemos uma discussão que foi vencida de que não
precisávamos fazer nada. Precisamos sim e o vírus é o caso mais típico de que
não existe no Código Penal”, disse Azeredo.
“A minha luta era para termos uma
legislação. Agora, falta fazer muita coisa. Junto com a legislação, temos que
ter a educação, ferramentas tecnológicas cada vez melhores para se proteger.
Isso não é fácil. Outro dia me roubaram milhas de companhias aéreas”, contou
Azeredo.
Comissão
Especial da Câmara aprova PEC que amplia direitos do empregado doméstico
Iolando Lourenço - Repórter da Agência Brasil
Brasília - A Comissão Especial da
Câmara dos Deputados aprovou há pouco, simbolicamente, o parecer da relatora,
deputada Benedita da Silva (PT-RJ), sobre a Proposta de Emenda à Constituição
(PEC) que amplia os direitos do trabalhador doméstico. A proposta estabelece
que os empregados domésticos tenham os mesmos direitos trabalhistas dos
empregados de demais categorias.
A PEC precisa ser aprovada em dois
turnos pelo plenário da Câmara, para depois seguir para análise do Senado.
“No Brasil, foram poucas as normas que resguardaram os direitos das
trabalhadoras domésticas, tendo em vista que a Lei do Empregador Doméstico é
de1972,” disse Benedita da Silva.
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