Renato
Rabelo: atacar Lula é atacar o povo e nós iremos responder
“Precisamos dizer ao povo o que está por trás dos ataques
a Luiz Inácio Lula da silva. E se os ataques a Lula continuarem o povo irá se
levantar, vai haver resposta. Iremos gritar e lutar, pois não abriremos mão
desse novo Brasil.” Essa foi a declaração de Renato Rabelo em mais uma edição
do “Palavra do Presidente”, ao falar sobre os ataques orquestrados pela grande
mídia à figura de Lula nos últimos dias.
Joanne Mota, da Rádio
Vermelho em São Paulo
Renato
reforça “tocou em Lula, vai tocar no povo. O povo não é bobo. Hoje a sociedade
tem mais informação e sabe como funcionam as forças conservadoras, além disso,
os movimentos sociais estão atentos e se unirão para defender o projeto
inaugurado por Lula. Não permitiremos a volta do projeto neoliberal, não
permitiremos a volta da desvalorização do salário e dos trabalhadores, não
permitiremos a volta da autoridade monetária dizendo a nós o que fazer”.
De
acordo com o presidente do PCdoB, a postura ofensiva e até escandalosa das
forças conservadoras nada mais é do que uma tentativa desesperada de mudar o
cenário de sucessivas derrotas sofridas na última década. “O povo irá responder
a essa postura ofensiva, agressiva e desrespeitosa contra Lula, e nós estaremos
prontos para engrossar o coro e lutar para defender nossas conquistas.”
Segundo
ele, o PCdoB irá sim defender essa grande liderança, que é uma liderança
popular e de expressão e que guiou, junto com as forças progressistas, o Brasil
em um caminho de mudanças. “Ou será que ninguém percebeu o status que o Brasil
possui hoje, a popularidade de nossa líder no cenário mundial e o
fortalecimento das forças progressistas que estão na base dessa luta? Isso tudo
ocorre em meio a uma grande crise mundial, e nós estamos de pé”, pontua Renato.
Luta
política e ideológica
Durante
o programa, o dirigente do PCdoB também mencionou encontro com a presidenta
Dilma Rousseff, no qual discutiram juntamente a atual conjuntura e os passos
dados até aqui para que o Brasil siga crescendo.
Segundo
Renato, a presidenta reafirmou que “desde o início do primeiro governo Lula, o
Brasil fortaleceu sua base e acumulou conhecimento para dar início a um
processo de desenvolvimento. Ou seja, Dilma acredita que depois desse acúmulo
poderemos começar a definir e aplicar um plano que coloque, de fato, o Brasil
no caminho do desenvolvimento. E é justamente nessa questão que a oposição quer
atacar. Por isso, o que estamos assistindo é uma luta política e ideológica”,
salientou o dirigente.
E
ele pergunta: “Será que queremos a volta aquela situação implementada pelos
tucanos? Onde o que prevalecia era o desemprego, infraestrutura sucateada,
fome, um país sem crédito e sem respeito. É isso que está em jogo e contra esse
modelo nocivo que nos organizaremos e nos levantaremos”, reafirmou Renato.
Sistema
de oposição
Renato
externou que é preciso encarar esse ataque a Lula como o acirramento da luta
política do país. Ele lembra que a derrota da direita nestas eleições também
alimenta essa sede de poder da oposição. “O que temos hoje é um sistema de
oposição, que é composto pelos partidos e pela grande mídia.”
“Os
ataques à figura de Lula é uma campanha combinada e constante que vem procurando,
ousadamente, macular o papel dessa proeminente liderança política nacional que
é Luiz Inácio Lula da Silva. E o objetivo dessa campanha baixa é desacreditar
perante a nação o papel de Lula e, consequentemente, da presidenta Dilma.”
“E
por que isso acontece? Isso ocorre porque na realidade essa oposição não possui
alternativa ao que foi instaurado em 2002 com a vitória de Lula. Repito, a
direita não possui alternativa para o Brasil de hoje, especialmente para o
enfrentamento dessa crise”, reitera o presidente do PCdoB.
Ação
Penal 470
Renato
explica que é preciso entender como a oposição usou e usa o processo da Ação
Penal 470, o dito “mensalão”, e perceber que todo o discurso da direita foi um
ataque à esquerda do Brasil.
“O
PCdoB já se posicionou sobre esse assunto e é importante compreendermos esse
debate, porque na realidade esse julgamento abriu precedentes perigosos para o
nosso país, e que atinge hoje qualquer cidadão. A forma como o julgamento foi
conduzido abriu o precedente para a perda de direitos individuais, por exemplo,
além de um ataque aberto à Constituição Federal”, explicou Renato.
O
presidente do PCdoB lembra que com o julgamento do STF abriu-se um precedente
no plano do direito penal de que não há mais a necessidade de prova cabal para
condenar, ou seja, o que ficou conhecido de domínio funcional do fato.
“O
Judiciário vai se colocando no âmbito dos três Poderes da República como se
fosse o vértice principal dos três poderes. Tal postura pode agravar, sim, a
luta política e institucional em nosso país”, alertou Renato.
Fonte:
www.vermelho.org.br
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